segunda-feira, 29 de abril de 2013

[ ENTREVISTA ] - Angélica Burns & Cíntia Ventania | SCATHA



Angélica Burns & Cíntia Ventania são integrantes da banda de Thrash Metal SCATHA ( RJ), e nos concederam uma entrevista muito interessante e exclusiva, confiram!!


QoS- Conte um pouco do início da banda. Fale sobre as mudanças e dificuldades que enfrentaram.
CÍNTIA -  A banda teve início em 2005, quando eu (Cíntia Ventania - Baixo) e Julia pombo (Guitarra) nos conhecemos pela internet ambas com intuito de montar uma banda de Metal. Ela já tinha uma vocalista e estavam a procura de outras meninas para a banda. Esse
início, como era difícil encontrar outros membros do sexo feminino, fazíamos muitos ensaios só de cordas até quando chamamos um baterista para tocar conosco... Mas a formação não durou muito, e
conhecemos uma baterista e começamos a compor músicas autorais. Um pouco mais a frente, ainda em
2005, essa nossa baterista deixou a música e por sorte, conseguimos a Cynthia Tsai
Yuen(Baterista), que tocava na época na banda Trinnity. Passamos alguns meses com essa formação em trio, que nos deu muito entrosamento.

Inicialmente a Scatha era uma banda que tocava do Heavy ao Thrash, mas
depois que começamos a compor, vimos que nossa praia era mesmo a metranca, e tomamos essa
identidade Thrash Metal, e junto, veio nosso lema "Keep Thrashing!", que intitulou nossa demo.

Ainda em 2005, Paula Leão (Guitarra) entrou na banda, trazendo Rebecca
Schwab para os vocais.Finalmente, nossa formação fechou em Junho de 2005, e fizemos nossa
primeira apresentação em agosto daquele ano. Seguimos compondo para gravar a demo. Em 2006
lançamos um EP com as músicas Breaking Proves e Own War. No final de 2006 a vocalista
Rebecca deixou a banda e Angélica Burns (vocal) assumiu o cargo dando uma agressividade extra ao som da banda em janeiro de 2007.Neste mesmo ano, aproximadamente em agosto foi lançada a demo "Keep
Thrashing!" contendo 5 músicas autorais, sendo uma delas regravação do primeiro EP.

Em meados de 2008 a guitarrista Paula Leão deixou a banda e seguimos o
trabalho somente com Julia Pombo na guitarra.
Em fevereiro de 2013 a guitarrista Renata Decnop (Empürios) se juntou
à Scatha, e agora começamos uma nova era!





QoS- Qual é a reação do público nos shows ao ver que você, uma mulher,
possuindo um vocal totalmente apto 
ao Thrash Metal tradicional.
Teve que se preparar tecnicamente para a banda?
ANGÉLICA -  A reação do público é um misto de surpresa, respeito e
admiração. O pessoal que não me conhece, quando me vê subindo no palco
acha que ouvirá algo como Simone Simons e quando começo a cantar vejo
a cara de espanto surgindo nos rostos do público.
Depois que desço do palco, o pessoal vem elogiar e me perguntar como eu canto daquele
jeito. Pois bem começei a cantar gutural com 15 anos fazendo cover do
Arch Enemy.
Aos 17 entrei para o Scatha e as meninas queriam que eu fizesse um vocal menos Death metal e mais Thrash Metal. Até então nunca havia feito aula de canto e cantava sem técnica.
Então começei a fazer aulas de canto com Luiz Syren, vocal da banda Syren, e aprendi
todas as técnicas de canto tradicionais e a partir dai incorporei essas técnicas ao gutural e pude desenvolver um vocal mais Thrash Metal para Scatha. O vocal gutural precisa ser feito com técnica, caso
contrário pode prejudicar as cordas vocais de quem o pratica.


QoS- Como é o cenário independente na sua região? Fale um pouco das
bandas, produtores e público.
CÍNTIA- O Rio de Janeiro tem uma cena considerável, mas o público
mais interessado é o dos 
municípios vizinhos ao Rio de Janeiro... A capital possui alguns
eventos, mas nada que se compare à cena de Volta Redonda, Macaé, Barra de Piraí dentre outros
municípios vizinhos. Não que eu esteja desprezando o público carioca, pois somos parte dele, mas quase todo público que vai nos eventos, é de bandas amigas - Mas no Rio mesmo, somos poucos, mas somos bons!



QoS- Quais são os planos da banda para 2013?
CÍNTIA-  Nosso foco agora é gravar nosso álbum. Infelizmente com entradas e saídas de integrantes e problemas e causalidades, não conseguimos fazer isso antes. Mas estamos focadas, e creio que em breve teremos um novo material gravado. Músicas já temos para 2 álbuns, mas tempo e verba para gravar, estão em falta!



QoS- Qual foi o melhor show de vocês?
CÍNTIA- Olha... difícil dizer...
Mas grandes shows que fizemos foram: Marreco's Fest em 2011 em

Brasília, ano passado no Festival

Rock e Pense em Nova Iguaçu e este ano fizemos 2 ótimos shows em Angra
dos Reis e Barra do Piraí.

ANGÉLICA- Não posso deixar de citar a seletiva do Wacken Metal Battle
que participamos em 2009 no Rio de Janeiro.


QoS- Cite e comente sobre 3 influências nacionais e 3 internacionais da banda.
CÍNTIA- Essa é fácil!
Das nacionais: Korzus, Claustrofobia e Vulgar
Das internacionais: Slayer, Testament, Exodus... Dentre muitos outros!


QoS- O que você acha que falta para fortalecer o underground nacional?
CÍNTIA-Essa questão é bem polêmica, mas é simples de ser respondida.
Para se haver um fortalecimento da cena, as bandas tem que valorizar e respeitar seus
trabalhos. Se você for colocar na ponta do lápis, as bandas só gastam, e nem no zero a zero ficam... Aí
alguns produtores tentam pixar sua banda, a chamando de estrela e afins... Outras bandas que não se
respeitam também vem dizer que somos "mainsteam", mas só queremos ter nosso trabalho reconhecido e
valorizado... As bandas tem que se ajudar, e se valorizar entre-si.

O que sinto que falta um pouco ainda hoje é o coleguismo e a troca de
favores e serviços entre bandas.Mas isso é um assunto bem longo, mas acho que deu para ter uma certa
ideia do que estou falando...


QoSQuantos shows fazem por mês ou semestre aproximadamente? A banda
segue algum tipo de meta 
interna?
CÍNTIA- Não temos uma meta de show por mês, pelo fato de sempre
estarmos com metas diferentes 
para gravar, ou para compor... Tentamos pelo menos fazer um show ao mês.

Quanto a metas, sempre tentamos traçar metas menores, pois são mais
fácil alcançáveis. Infelizmente nossas vidas se dividem entre a música, trabalho, estudos, vida
pessoal... E nem sempre uma meta traçada pela banda está em primeiro lugar, e vamos tentando
administrar tudo da melhor forma possível.


QoS- Esse espaço é seu. Use-o como quiser!
CÍNTIA- Muito obrigada ao QUEENS OF SCREAM por nos dar esse
espaço para contarmos um 
pouco da nossa luta!

Continuem na batalha, porque música é por amor! E não tem nada mais
gratificante do que fazer um show que agrade ao público. Um show é uma descarga de energia em que
expressamos através de riffs nossos sentimentos, dos mais bondosos, aos mais raivosos.

Keep Thrashing!


SCHATA É:

Angélica Burns: Vocal
Cíntia Ventania: Baixo e voz
Cynthia Tsai Yuen: Bateria
Julia Pombo: Guitarra e voz
Renata Decnop: Guitarra e voz


LINKS RELACIONADOS:

https://www.facebook.com/ScathaBand?fref=ts

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Mayara Puertas - Necromesis

A homenageada dessa semana é a mais nova frontwoman da banda Necromesis, banda que iniciou suas atividades em 2006. A banda que é original de Santo André, tem influências claras de Carcass, Death e Sepultura. Confira um pouco sobre a história da banda. 

BIOGRAFIA

Em 2006, Victor Prospero juntou-se a alguns amigos para tocar covers de músicas que gostavam. Apresentavam-se em pequenos eventos e bares no ABC Paulista. Quando Daniel Curtolo integrou a banda em 2007, começaram a surgir as primeiras composições próprias. Em 2008 a banda passou se dedicar integralmente às músicas próprias. Com a entrada do baterista Gil Oliveira, veio também a influência dos elementos de música brasileira, somados ao som técnico e trabalhado que a banda já fazia. Em 2009 a banda lançou o CD demo “The Dark Works of Art”, que trazia como tema central histórias de terror. Durante a divulgação deste CD, a banda se apresentou ao lado de grandes nomes do Metal como Onslaught (Inglaterra), Master (E.U.A.), Man of Kin (Inglaterra), Besatt (Polônia), Cangaço, Dr. Sin, Andralls, Pastore, Nervochaos, Necromancia e Ação Direta. Tudo isso colaborou para a divulgação e o reconhecimento da banda dentro do cenário de bandas independentes. Apos a saída de Victor Prospero , Gustavo Marabiza e mayara Puertas assumiram baixo e vocal respectivamente , e atualmente a banda está percorrendo o Brasil em divulgação do EP “Evolving to an Underworld”, que apresenta em suas letras o submundo que o ser humano está criando e que futuro o espera.





MAIS SOBRE A BANDA
http://www.necromesis.com
http://www.myspace.com/necromesisdeathmetal
http://www.fotolog.com.br/necromesis
http://www.lastfm.com/music/necromesis
http://www.twitter.com/necromesis
http://www.purevolume.com/necromesis

[NEWS] Festival Princesas do Rock | RJ

Festival princesas do rock 4ª edição

Com as principais bandas femininas do Rio

****Scatha**** (thrash metal) 20:00
http://www.facebook.com/ScathaBand
http://www.youtube.com/watch?v=PBbeDqBJrWY
https://www.youtube.com/watch?v=1g0Ew_VWlyE

***Mortarium*** (doom metal) ás 19:00
http://www.reverbnation.com/mortariumdoommetal
http://www.facebook.com/Mortarium
http://www.youtube.com/watch?v=UQoNbNAdDhQ
http://www.youtube.com/watch?v=D1LGl2mQuyI


***Tevadom*** (thrash metal) ás 18:00
http://www.facebook.com/tevadom

***Catilinárias*** (punk rock) ás 17:00
 

Para mais informações, acesse:https://www.facebook.com/events/294768437323801 


quarta-feira, 10 de abril de 2013

Lorena Moraes - Suttura

A nossa homenageada da semana é a Lorena Moraes - Vocalista da banda que mescla death e thrash metal clássico SutturaA banda acaba de disponibilizar o ótimo single Villas Boas Incident para audição no youtube. 


Biografia
2010 era o ano em que a banda começara a fazer ensaios experimentando covers que contavam com a velha escola de metal, Metallica, Sepultura, Death e Celtic Frost.
A proposta inicial e criativa em suas próprias composições transitava por esses ícones do metal mais pesado que o mundo conhecesse até a década de 90.
Com mudanças de formação e experimentações, a banda consolida seus integrantes desde o segundo bimestre de 2011 com a entrada do baixista Thiago Ramos e a Vocalista Lorena Moraes. Thiago Ramos, ex-Groove-E, ex-Joaquim Incendiário e outros variados projetos musicais , traz uma linha de baixo diferenciada, mais grave e pesada que a proposta anterior, causando a mudança de afinação para Sí nas cordas da guitarra do idealizador e principal compositor da banda , Rildo Farias.Lorena Moraes era vocalista da banda Erinyes, banda de metal reconhecida em Goiania, formada só por meninas inicialmente.A Bateria da banda é comandada por Sílvio Magri, lendário baterista das bandas Overhead (Porto Alegre-RS), Symphonic Tragedy(Goiânia GO), StoneRage , Machinery(Goiânia), Megadeth cover(Goiânia GO).



O nome SUTTURA veio a ser definido no final do ano de 2011 e suas músicas são influenciadas pelo Thrash Metal e Death Metal Clássico, acrescidos de Hardcore e Metal progressivo.A banda tem 6 composições próprias até o momento, prontas para se apresentar ao público, juntamente com Covers de Metalica, Celtic Frost, Sepultura e Slayer.
Com uma pegada rápida , distorção agressiva e vocal gutural o SUTTURA busca agora gravar seu primeiro disco.


MAIS SOBRE A BANDA
http://www.myspace.com/suttura
https://www.facebook.com/pages/Suttura/180351812098752



terça-feira, 9 de abril de 2013

[NEWS] - Documentário Mulheres no Metal é disponibilizado na íntegra

Após muita expectativa, finalmente saiu o documentário Mulheres no Metal, em que algumas experiências femininas na cena do Metal brasileiro estão reunidas.
Fizeram parte do documentário com entrevistas de nomes de peso do cenário nacional, como a mineira Placenta e as brasilienses Valhalla e Flammea. Confira abaixo:




Mulheres no metal (Curta metragem – 23min)

Equipe técnica
Argumento, produção e edição - Gracielle Fonseca
Arte-final e edição - Clebin Quirino
Imagens - Gracielle Fonseca, Satiro Saone, Vetrô Vetromille.

Entrevistas
Vittória do Carmo, PlacentaSusane Oliveira (Hécate), MiastheniaGilvane Melo ( Niena), NostoiAdriana Tavares, ValhallaAriadne Souza, ValhallaAna Lima, FlammeaRosane Galvão, Flammea e She Shakes The EarthMallu Hendrys, Divine Death

Contato:
Gracielle Fonseca
graciellefp@gmail.com



segunda-feira, 1 de abril de 2013

[ ENTREVISTA ] - Nata de Lima | Manger Cadavre?

Nata de Lima é a vocalista da banda Manger Cadavre?, de hardcore/crust (que possui ainda influências de grindcore e sludge), do Vale do Paraíba/SP. Conversamos sobre a banda, shows e questões sobre a cena. Confira:

QoS- Conte um pouco do início da banda. Fale sobre as mudanças e dificuldades que enfrentaram.
Nata: O nosso baterista, Marcelo, e o ex-vocalista, Jux, tinham gostos musical bem semelhante em relação a bandas que dificilmente você vê qualquer um ouvindo. Nisso, no final de 2011, resolveram montar a banda. Chamaram o restante dos integrantes e me convidaram para tentar fazer um segundo vocal (tentar, pois até então eu nunca tinha berrado, cantado na vida). Assim começou a banda. Após 5 meses de ensaios, começamos a fazer shows.
A maior dificuldade que enfrentamos foi o fato de os integrantes morarem em cidades distintas aqui no Vale do Paraíba. Isso influenciou negativamente os ensaios, pois isso acarretava um gastos maior de dinheiro e de energia para que pudessemos ensaiar. Isso acarretou em uma troca e diminuição de integrantes, permanecendo apenas eu, o Marcelo e o Jonas (que assumiu a guitarra e passou o baixo para o Marcelo Augusto, o mais novo integrante.) Mudamos bem o estilo, baixando a afinação e deixando as músicas em uma mescla de hardcore/crust com aspectos de metal e sludge (apesar da música mais longa possuir apenas 2´40´´). 

QoS- Como foi para você desenvolver as técnicas para o vocal? Qual é a reação do público nos shows ao ver que você, uma mulher, possui um vocal tão brutal assim?

Nata: Eu fui aprendendo as técnicas de vocal com toques de outras pessoas que já faziam gutural e tutoriais na internet. Com o tempo fui adquirindo um pouco mais de potência, apesar dos meus problemas respeiratórios que me impedem de dar berros mais longos. Minha meta atualmente é resolver essa falha. Em relação ao público, há um certo espanto, pois eu sou pequena... já procuraram até distorção no palco, pois não acreditavam que a voz saia realmente de mim. Algumas pessoas estranham mesmo, mas a maioria demonstrou gostar.

QoS- Como é o cenário independente na sua região? Fale um pouco das bandas, produtores e público.
Nata: O cenário independente já esteve mais forte que hoje. Muitas bandas encerraram atividades, os shows em sua maioria são de bandas cover (apesar de eu entender totalmente que esse tipo de show é necessário para que as casas de shows se mantenham financeiramente) e os produtores tem dificuldades na realização de shows independentes. Na contrapartida, as bandas que se mantiveram vem se aprimorando e causando muito orgulho! São exemplos o Orgasmo de Porco (Crossover), Lo-fi (Punk Rock), Chaos Synospis (Death Metal) e tem banda voltando a ativa, como a Devastação Sob Terror (grindcore). É um cenário complicado, mas a insistência em não deixar morrer vai além do bom-senso (rs) e fico muito feliz em ver que aqui no interior há qualidade tanto quanto há na capital. O público, mesmo quando escasso é doente na hora de agitar! É nego cantando as músicas, voando em stages-dives, mosheando! Fazem qualquer show valer muito a pena!




QoS- Quais são os planos da banda? 
Nata: Nosso plano é compor mais algumas músicas e finalmente gravarmos nosso primeiro álbum. Nossa dupla de cordas (Jonas e Marcelo A.) está se dando muito bem, paralelamente ao nosso batera que adaptou as músicas (Marcelo k,), e a criação está fluindo. Se tudo der certo até o meio do ano lançaremos juntamente com os dois singles que liberamos como bônus. Em relação a shows, não serão muitos, mas serão com qualidade. Temos o problema de trabalho e o Jonas que está fazendo faculdade... mas iremos focar na qualidade.

QoS- Qual foi o melhor show de vocês?
Nata: Até o momento acho que foi o que tocamos em São Paulo no finado Sattva Bordô, no qual estávamos tocando com o Le Mars (grindcore SP) e o Stoma (grindcore Holanda). Estava bem cheio, eu me senti mais a vontade, vendemos merchandising (rs), uma galera veio conversar com a gente... Mas a banda estava em outra formação, e a estrutura das músicas mudou bastante. No próximo dia 14 iremos fazer nosso primeiro show comigo sozinha nos vocais e com a reformulação das músicas, e estamos muito empolgados com isso.

QoS- Cite e comente sobre 3 influências nacionais e 3 internacionais da banda.

Nata: Nacionais 
- Confronto; apesar de hoje se caracterizar mais como death metal, fato que nos agradou muito, gostamos desde o metalcore, com pegada mais para hardcore. Na primeira fase da banda, foi influência direta na composição. 
- DFC; banda que respeitamos demais pela sua forma irônica de fazer críticas (muitas vezes com letras em primeira pessoa a fim de mostrar o quão ridículo o oprossor soa). Na banda não tem nada exatamente que seja influência direta, mas como os quatro gostamos muito, alguma coisa deve ter (nem que seja na hora de mandar se fuder no inferno, rs).
- Desalmado; é uma banda de grindcore que possui claras influências de death e thrash metal. A influência em nossa banda está no sentido que o vocalista, Caio, é que me ensinou métrica e algumas dicas para manter a potência. Todos da banda somos fãs!

Internacionais
- Catharsis; a ideia de fazer músicas de hardcore de uma forma diferenciada e com um letras que contivessem doses de niilismo veio do Catharsis. Sinceramente, eu gostaria de poder cantar como o Brian, mas já que não consigo, adaptei para o meu possível.
- Napalm Death; muitas pessoas não conseguem definir nosso som corretamente, muito por conta da influência de Napalm Death em algumas músicas. Não somos uma banda de grindcore, não temos blastbeat em nenhum som! rs... no entanto há referências, sim, de Napalm no Manger Cadavre?
- Fall of Efrafa; é a banda que mais trouxemos referências nessa fase atual da banda. Pegamos o crust mesclado com sludge, vocal urrado exporádico, etapas rápidíssimas seguidas de uma quebrada tensa. 





QoS- O que você acha que falta para fortalecer o underground nacional?
Nata: Sinceramente, menos guerra de egos, menos crescimento via contatos e sim via qualidade, menos panelas e batendo no clichê, união verdadeira que prese o crescimento do coletivo, e não só o próprio.

QoS- Quantos shows fazem por mês ou semestre aproximadamente? A banda segue algum tipo de meta interna?
Nata: Após essa reformulação da banda, decidimos que queremos fazer menos shows e ter mais qualidade. Nossa meta é fazer de 1 a 2 shows trimestralmente, mas é claro que as exceções podem acontecer.

QoS- Esse espaço é seu. Use-o como quiser!
Nata: Gostaria de agradecer a todas as garotas do hardcore e metal que lutam para abrir e fortalecer o cenário. Agradecer aos meus amigos de banda, Marcelo Augusto, Marcelo Kruszynski e Jonas! Eu acredito muito em vocês e fico muito feliz por tê-los na banda. 
E garotas, montem mais bandas! ;)

MAIS SOBRE A BANDA:


https://www.facebook.com/mangercadavre





Daniela Serafim - Autopse


A homenageada de hoje é a Daniela Serafim, frontwoman da banda de metal de Maceió, Autopse. A banda que se formou em 2009 não possui um sub-gênero bem definido, mas a qualidade e a originalidade são inegáveis. Confira um pouco sobre a banda abaixo:

BIOGRAFIA

Banda AUTOPSE, formada no final do ano de 2009, por amigos que decidiram criar um metal diferente, com letras destinadas a realidade e ao caos provocado pela própria sociedade, lançando assim em 2010 sua primeira demo composta de cinco músicas que foram sucesso entre as redes sociais de músicas na internet.
Sendo um dos destaques do Rock/Metal Nacional, a banda foi criada para levar Músicas autorais, com fortes influências das bandas SOULFLY, SEPULTURA  e ETHS. Em novembro de 2011 a banda lançou seu primeiro CD (Descontrole Mental) com onze faixas, cada uma delas contento um contexto diferente sobre o caos provocado pela própria sociedade e quão grande é o poder de destruição de uma mente humana.
A banda não se enquadra em nenhum estilo padronizado do metal, ela destina-se apenas em levar um som de alto nível que faça com que seus ouvintes reflitam sobre as letras. Possuindo ainda um diferencial de ter como frontwomam Daniela Serafim, que mistura nas músicas um vocal super agressivo e uma voz doce e delicada, na bateria Janaína Mello que toca de uma forma explosiva com seus pedais duplos.
“AUTOPSE é mais do que uma análise de uma morte é uma análise de vida, a nossa AUTOPSE é mental”.

AUTOPSE É


Daniela Serafim
Raphael felipe
Janaina melo
Gustavo telles

LINKS RELACIONADOS


http://www.myspace.com/bandaautopse
https://www.facebook.com/pages/AUTOPSE/174846659199683