sexta-feira, 29 de março de 2013

[ ENTREVISTA ] - Cláudia | Negative Control

Conversamos um pouco com a Cláudia da banda de hardcore do ABC, Negative Control. Ela falou um brevemente sobre as novidades que estão por vir e sobre a história da banda que se origina em 1995. Confira:



QoS - Os integrantes do Negative Control sempre estiveram envolvidas com a música? Já participaram de outras bandas anteriormente?
Cláudia - Sim, todos os integrantes já participaram de outras bandas, sempre estivemos envolvidos com a música.


QoS - Como se conheceram e por que resolveram formar a banda?
Cláudia - Éramos amigos em comum, já tocando em outras bandas e resolvemos montar o Negative Control em 1995, estando na ativa até hoje. 

QoS - Quais as principais influencias da banda? Quais os temas que vcs costumam abordar?
Cláudia - Cada integrante tem sua influencia musical pessoal, diferenciadas, passando do hard core, metal, blues e por ai vai.
Os temas são sempre sobre o que vivemos no dia a dia, protestos e desabafos.


QoS - Qual foi a maior dificuldade que enfrentaram?
Cláudia - Como toda banda independente, muitas vezes a falta de apoio de grandes gravadoras e a mídia em geral.

QoS - Quantos shows fazem por mês ou semestre aproximadamente? A banda segue algum tipo de meta interna?
Cláudia - Temos reuniões constantes para alinhar os objetivos da banda, como: ensaios, shows, viagens, gravações, projetos. Os shows a média é de 2 a 3 por mês, levando em consideração que aqui no Brasil os shows são só de finais de semana. 


QoS - Tem alguma parceria que ainda sonham em fazer?
Cláudia - Sim, com grandes gravadoras, mantendo nossa ideologia. 

QoS - Quais os projetos, próximos passos para 2013?
Cláudia - Gravação do nosso 3º CD, que já estamos compondo, gravação de um novo vídeo clip, e novas turnês pelo Brasil.

QoS - Fora a banda qual a área de atuação dos integrantes?
Cláudia - Cada integrante tem sua profissão e família paralela as atividades do Negative Control, pois, infelizmente ainda não é possível viver da banda.


MAIS SOBRE A BANDA:
Facebook: http://www.facebook.com/NegativeControl

Renata Paschoa - Panndora

Hoje selecionamos uma competente banda de heavy metal composta totalmente por mulheres que existe desde meados do ano 2000. Panndora é oriunda de Maringá (Paraná) e possui Renata Paschoa nos vocais. A banda, que possui 3 EPs e um Álbum, lançou recentemente o seu primeiro vídeo clipe (Cold Eyes). Conheça um pouco mais sobre a banda:

BIOGRAFIA
A Panndora, formada em meados de agosto de 2000, por um grupo de amigas que freqüentavam os shows da cidade de Maringá-PR e com a idéia de tocar simplesmente Heavy Metal. 

Após várias formações, a banda atualmente conta com: Adrismith (bateria), Luana Bomb (guitarra), Taise Bijora (baixo), Renata Paschoa (vocal).
Com influências de bandas tradicionais do Heavy Metal, como: Black Sabbath (Dio e Ozzy), Kiss, AC/DC, Twisted Sister, Wasp, Grave Digger, Quiet Riot, Judas Priest, Running Wild, Manowar, Vixen, Warlock, Acid, entre outros. 
Em outubro de 2003, é lançada a primeira “demo”, contando com duas músicas: Choose Your Side e Other Life.
Com mais de 1000 cópias distribuídas no Brasil e exterior. A Panndora dá o seu pontapé inicial no cenário Heavy Metal, tendo recebido ótimas críticas com o seu primeiro trabalho. A partir daí a banda é convidada para se apresentarem em vários estados do Brasil. Desde então os convites e shows não param, tendo já se apresentado nos estados do Paraná, São Paulo, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e ainda alguns shows estão sendo agendados.
Em 2007 é lançado o segundo trabalho da banda, um Cd não-oficial, contando com 7 músicas, que seriam posteriormente regravados no trabalho oficial da banda. Mais uma vez a banda recebe ótimas críticas, impulsionando mais ainda a carreira da banda.



Em 2009 a banda é selecionada dentre centenas para participar da seletiva do Wacken Open Air, maior evento de Metal, realizado em Wacken, na Alemanha.
2010 foi um ano promissor, pois iniciou a gravação do seu primeiro debut oficial, intitulado “Heretic’s Box”, gravado no renomado estúdio DaTribo, em São Paulo, com a produção de Ciero e Trek Magalhães. 
“Heretic’s Box” lançado em julho de 2011 - apontado pela maioria da crítica como um álbum excelente e de composições calcadas no Heavy Metal – têm sido aceito pela maioria dos fãs de Metal do Brasil e exterior, sendo distribuído em países como: Alemanha, França, Inglaterra, Suécia, Estados Unidos, Holanda, entre outros.
“Tudo é resultado do que ouvimos, gostamos e apoiamos, sem perder a essência das raízes do Metal”. Adrismith

Discografia:
-2003, Choose your side,EP
-2007, Panndora, EP
-2010, Panndora Heretic’s Box promo EP
-2011, Heretic’s Box, Wind of Fate Records


PANDORA É:

Renata Paschoa - Vocal
Luana Bomb -Guitarra
Adrismith - Bateria
Taise Bijora - Baixo

MAIS SOBRE A BANDA:

Mypase: http://www.myspace.com/panndoraband
Facebook: http://www.facebook.com/panndoraband

CONFIRA O SOM: 




quinta-feira, 28 de março de 2013

Aline - Exhortation


Hoje apresentaremos uma das melhores vocalistas de death metal nacional, a Aline do Exhortation. A banda que é original de Capivari/SP,  existe desde de 2005 e possui influências de Cannibal Corpse, Vader, Deicide e Morbid Angel. Confira um pouco sobre a história da banda:

BIOGRAFIA

Exhortation nasceu no ano de 2005, resultado da união de dois amigos que
comungam os mesmo objetivos e ideais. Desde então, o guitarrista Renato de Luccas e a vocalista Aline Lodi começam um planejamento que, ao iniciar o ano de 2006, o Exhortation vem a existir de fato com a presença do baterista Billy. O musico vem de uma carreira promissora com passagens por bandas como Geminicarios (BH), Queiron (SP), e com sigo o baixista Rodrigo Dalla Piazza é apresentado a seus fundadores. Os músicos concluíram que uma base sólida deste projeto estava por estabilizar.
Em 2007, é registrado seu primeiro EP, titulado “Selective Suicide”. O trabalho teve uma pequena tiragem caseira. Sua divulgação efetiva foi feita de forma “virtual”, divulgando as versões demonstrativas das musicas “Mental Torture” e “The Bitter Praise”, em todo o mundo por intermédio da internet. Isso rendeu ao grupo apresentações em grande parte do território paulista, santa catarina, alem de entrevistas para zines, blogs especializados e contatos do diversas regiões do Pais.
Em 2008 os músicos sentem a necessidade de considerar que o fim desta primeira fase de planejamento e adaptação estava próximo. Começam assim a preparar um novo material, agora de forma física e oficial. Nasce então o Debut Álbum: “The Essence Of Apocalypse”.
Começa o planejamento de um álbum que reuniu as composições que os
músicos possuíam em suas bibliotecas pessoais, e um intenso trabalho de aprimoramento tinha começado. 



A banda passou a se dedicar exclusivamente a esta atividade, deixando as apresentações em segundo plano. Apenas no ano de 2010, o Exhortation entra em estúdio e o debut álbum foi registrado. Fieis e importantes parcerias começaram a acontecer, como a participação do produtor e baixista Ricardo Piccoli (Shadowside, Sunseth Midnight, Kamala) alem do artista Marcelo Vasco (Belphegor, Keep Of Kalessin, Korzus, The Ordher, Borknagar, Vader, Dimmu Borgir) autor de importantes trabalhos gráficos de grandes bandas espalhadas pelo globo e responsável por toda a arte gráfica compõe este álbum de estréia.
Nasce então um trabalho nacional, com potencial mundial, porem ainda não lançado. “The Essence Apocalypse” se tornará realidade em 2011, e então o metal nacional terá em seu cast mais um grupo importante para a cena mundial.
Enquanto isso o Exhortation continua compor materiais para um próximo álbum e agendando apresentações por todo o país.


SAIBA MAIS SOBRE A BANDA EM:
http://www.exhortation.com.br

quinta-feira, 21 de março de 2013

[ ENTREVISTA ] - Deisi Wolff - Soul Torment

Conversamos com Deisi Wolff, vocalista da banda de thrash metal de Campo Bom, RS, Soul Torment. A banda que existe desde 2005, possui influências de Exodus, Sodom e Slayer. Confira abaixo a entrevista:

QoS - Todas as  integrantes do Soul Torment sempre estiveram envolvidas com a música? já participaram de outras bandas anteriormente?
Deisi - Sim, no modo geral sempre estivemos envolvidos com a música, inclusive em outros projetos e bandas.


QoS - Como se conheceram e por que resolveram formar a banda?
Deisi - O pessoal já se conhecia, Alguns eram amigos de infância. A banda teve início quando esses velhos amigos por terem gostos musicais semelhantes, decidiram se reunir para se divertir, beber e fazer um som.


QoS - Quais as principais influencias da banda? Quais os temas que vocês costumam abordar?
Deisi - As principais inluencias da banda sao: Exodus, Sodom, Motorhead, Slayer, etc... Costumamos abordar assuntos diversos, dentre eles situações do cotidiano, e questões que "atormentam" as pessoas.

QoS - Qual foi a maior dificuldade que a Soul Torment enfrentou?
Deisi - Na verdade por sermos uma banda independente, ainda enfrentamos dificuldades, pois gastos com ensaios, instrumentos, transporte, gravações e tudo mais é tirado do nosso próprio bolso. Acredito que essa realidade poderia ser um pouco melhor se valorizassem mais o trabalho independente, tanto as casas de shows nao explorando, quanto o público comparecendo em maior quantidade, em fim. Não fazemos som pra ganhar dinheiro, até porque sabemos que se fossemos viver de metal morreriamos de fome hehe, fazemos por amar mesmo, só o que queremos é que conheçam e reconheçam nosso trabalho.

QoS - Quantos shows fazem por mÊs ou semestre aproximadamente? A banda segue algum tipo de meta interna?
Deisi - No ano passado fizemos uma média de 2 shows por mes, o que considero um bom número, não temos uma meta interna, a quantidade de shows varía de acordo com os convites que recebemos, a disponibilidade dos integrantes, questões financeiras, entre outros...





QoS - Tem alguma parceria que ainda sonham em fazer?
Deisi - Bom, por incrível que pareça, cada integrante da banda curte mais uma vertende de metal em específico, seja heavy, thrash, death, então creio que cada um teria alguma parceria em mente, o que teria que ser decidido juntos em um acordo, como normalmente fazemos por haver entre nós diferentes gostos e opiniões.

QoS - Quais os projetos, próximos passos para 2013?
Deisi - Para esse ano em especial queremos concluir a gravação do nosso cd, que já está encaminhado e o pessoal tem perguntado muito, a confecção das nossas camisetas, e em especial voltar aos palcos o quanto antes, pois a pouco tempo um integrante saiu da banda e estamos em fase de teste para voltar a agitar a galera logo logo, pois ja temos shows marcados, e um deles é uma grande surpresa.

QoS - Fora a banda qual a área de atuação de vcs?

Deisi - Bom, na verdade cada integrante atua em uma area diferente, a rotina varía tambem, mas algo que temos em comum é o gosto por estar sempre com os amigos, curtindo um bom som, apreciar um bom churrasco, beber, etc... na verdade a bebida esteve presente desde a criação da banda e até hoje sobe nos palcos com a gente hehehe


SOUL TORMENT É:

Deisi (vocal)
Rodrigo(guitarra)
Marlon (bateria) 
Eusebio (baixo)


LINKS RELACIONADOS:
https://www.facebook.com/pages/Soul-Torment-m/295111310536874

quarta-feira, 13 de março de 2013

[ ENTREVISTA ] - Betina Toledo | Rose Red

Conversamos com Betina Toleto, a vocalista da banda feminina que mescla metal com punk, Rose Red. Oriunda de Cabo Frio (RJ), a banda está na ativa desde 2011. Confira abaixo a entrevista!

QoS -  Todas as  integrantes do Rose Red sempre estiveram envolvidas com a música? Já participaram de outras bandas anteriormente? 
Betina - Eu ( Betina) toquei em 2 bandas antes da Rose Red. Ambas começaram e terminaram somente como bandas de garagem, mas me fizeram aprender bastante e tomar gosto pela coisa. A Fi, baterista, tocou durante 1 ano em uma banda e depois ficou o mesmo tempo sem tocar até entrar na Rose Red. Júlia, nossa baixista toca em outra banda que está na ativa, a CDON – Clube das Ovelhas Negras. Andressa, guitarrista, tocou bastante tempo na Antígone e agora está com a gente substituindo a guitarrista antiga.

QoS - Como se conheceram e por que resolveram formar a banda? 
BetinaUma grande amiga minha, Thuany, vocalista da banda Primícia me convidou. 
Apesar de assumir o vocal na sua outra banda, ela queria tocar baixo e me chamou pra entrar nessa com ela. Thuany convidou a Yah para tocar guitarra ( ela a encontrou em um grupo na internet de pessoas que procuravam uma banda) e em um encontro com a Fi no ônibus, ela a convidou para ser nossa batera. Thuany foi de grande importância para nossa banda e saiu para se dedicar por completo a Primícia. Como moramos em uma cidade pequena, conhecemos muitas pessoas do meio underground e conseguimos encontrar as pessoas certas para seguir esse caminho com a gente.

QoS - Quais as principais influencias da Rose Red? Quais os temas que vcs costumam abordar?
Betina - Dentro do rock/metal, eu sou bem eclética. Curto quase todos os estilos, desde indie ao thrash. Mas ultimamente tenho escutado mais deathcore. Andressa gosta de metalcore ao gótico/industrial, Fi curte thrash, death e black metal e a Júlia curte mais rock alternativo. Nossos temas variam, falamos de coisas que estamos passando, falamos da banda, do que estamos sentindo, de um ex namorado canalha, qualquer coisa que seja vivenciada. 

QoS - Qual foi a maior dificuldade que enfrentaram?
Betina - Acredito que não tenhamos passado dificuldades extremas ainda, mas nesse meio sempre surgem problemas. Mas sem dúvida, a falta de suporte de alguns produtores de eventos e a questão das bandas covers tomarem espaço de bandas com identidade própria, dificulta pra galera que quer criar seu espaço no meio underground.





QoS - Quantos shows fazem por mês ou semestre aproximadamente? A banda segue algum tipo de meta interna?
Betina - No ano passado a média de show era 1/2 por mês, paramos final do ano por motivos pessoais e esse ano, desde fevereiro fizemos dois shows. O próximo show nosso ocorrerá no Festival de Rock Humanitário, o maior da região dos lagos, conhecido como o maior festival beneficente do Rio de Janeiro, com participação de diversos artistas renomados. Abril nossa agenda de shows deverá ficar devagar pois será um mês de dedicação a gravação das nossas músicas.

QoS -  Tem alguma parceria que ainda sonham em fazer?
Betina - Ainda não temos projetos de parceria mas como a região é lotada de músicos, muitos deles nossos amigos, parceria é que não falta.


QoS - Quais os projetos, próximos passos para a Rose Red em 2013?
Betina - Em 2013 estamos com cara nova e com muito gás. Virão músicas, shows e possivelmente nosso primeiro clipe.

QoS - Fora a banda qual a área de atuação de vcs?
Betina - Eu sou publicitária e trabalho no Rio como analista de mercado, Fi trabalha em Cabo Frio na área comercial, Andressa e Julia estudam ainda, engenharia civil e engenharia de petróleo e gás, respectivamente. Como moro longe das meninas, minha rotina em relação à banda é diferente, só as vejo nos finais de semana, mas elas se encontram constantemente. Enfim, estamos juntas sempre que podemos.



ROSE RED É: 
Betina Toledo: vocal 
Andressa Novellino: guitarra 
Julia Alves: baixo 
Fi Demonizer: bateria

Links Relacionados Facebook: https://www.facebook.com/roseredrock 

Simone - Midnightmare

Simone é a vocalista da banda de death metal old school Midnightmare, que possui influências de Slayer, Hypocrisy e Benediction. Há cerca de 13 anos na ativa, a banda lançou uma demo ao vivo, um EP e um CD. Simone é considerada um dos maiores vocais do gênero no cenário nacional, confira abaixo um pouco da história de sua banda e links relacionados.

BIOGRAFIA


Formada no final dos anos 200, a Midnightmare traz letras que abordam o conflito entre a ilusão e a realidade e ainda as consequências nocivas da politicagem no mundo. O primeiro trabalho, a demo intitulada "Final Conflict", contou com três músicas, que posteriormente foram lançadas como faixas bônus do primeiro CD que contou com 11 músicas. A banda lançou ainda um EP chamado "Behind of the agony mask", também com 3 músicas. A banda passou por um período de inatividade iniciado em 2009, mas voltou a ativa em 2011.


LINKS RELACIONADOS



segunda-feira, 11 de março de 2013

[ NEWS ] - Marly Cardoso (No Sense) faz participação em show do Rotting Christ

Marly Cardoso, frontwoman da banda de grindcore da baixada santista, No Sense (já apresentada aqui) fez uma participação especial na música The Sign of Evil Existence no show do Rotting Christ no Hangar 110, em São Paulo/SP.

Confira abaixo como foi:

sábado, 9 de março de 2013

[ ENTREVISTA ] - Carol Balboa | Post Atomïc Dogs

Conversamos com Carol Balboa, vocalista da banda paulistana, formada em 2011, com finalidade de tocar um bom e clássico crust, o Post Atomïc Dogs. Confira a seguir:

QoS - Vocês sempre estiveram envolvidos com música? Já participaram de outras bandas anteriormente a formação do Post Atomïc Dogs?
Carol Sim. Cada um de nós possuímos outras bandas. Eu tenho uma de thrash, o Japa (Marcos) tem tanta banda que eu mal sei direito (risos) e o Bulldogue também. Agora o Guimo não sei, ele é "enrolado" (risos). Brincadeira.


QoS - Como se conheceram e por que resolveram montar a banda?
Carol
-  Bom, eu (Carol) conheci primeiro o Bulldogue e o Guimo. A gente se conheceu no rolê. E o Montanha (RIP) conhecia já, mas nunca tive contato ou ao menos ter trocado ideia. A banda foi formada primeiramente pelo Bulldogue, Guimo e o Montanha. Teve uma vez que fui em algum rolê e antes, tinha trombado o Bulldogue na estação do metro Anhangabaú. Aí trocamos ideia e tal e ele me disse que tinha formado uma banda de crust e que só precisava de um vocal. Na hora eu falei pra ele "Po cara, deixa eu cantar?", aí ele me olhou com uma cara de que "Ahhh, não boto fé em você, mas vamos ver no que vai dar...". E aí ele marcou ensaio e... Batata! Todos curtiram e me aprovaram total. Depois de turbulências na banda, o Japa (Marcos) assumiu a baqueta e aí estamos nós.

QoS - Quais as influências da banda? Quais temas vocês costumam abordar nas letras?
Carol  Influências tem de montes. Acho que não dá pra falar uma influência só. Todos nós do PAD temos influências diferentes. Eu (Carol) tenho muita influência de death metal e mais um moooooonte de coisas, crust, grind, thrash... Japa tem suas influências do thrash, Guimo e seus stoners, Bulldogue que é sombrio demais e tem bastante influencia de doom e death metal. Enfim, quando compomos, a gente joga tudo isso junto e mistura e sai esse som levinho (risos).

QoS - Qual foi a maior dificuldade que enfrentaram?
Carol
 Creio que a morte do Montanha. Foi muito difícil para nós. Mas estamos seguindo, pra não deixar isso acabar. Temos muitos planos e decidimos não parar com a banda.




QoS - Quantos shows o Post Atoïc Dogs faz por mês ou semestre aproximadamente? A banda segue algum tipo de meta interna?
Carol - Ultimamente estamos parados, e geralmente quando a gente toca, é umas duas vezes por mês, acho. Metas temos muitas e estamos caminhando pra que tudo dê certo.

QoS - Tem alguma parceria que ainda sonham em fazer?
Carol Hummmm... Temos algo em mente. Hehe

QoS -  Quais os projetos, próximos passos para 2013?
Carol
 Surpresa! (risos)

QoS -  Fora a banda qual a área de atuação de vcs?
CarolBom, eu (Carol) trabalho, Bulldogue tá sem trampo, mas creio que fica uma boa parte do tempo dele estudando escalas pra criar riffs tenebrosos, Guimo trampa também, Japa também... Enfim. Temos uma rotina normal.


POST ATOMÏC DOGS É:
Carol Balboa - Vocal
Guimo - Baixo

Japa - Bateria
Buldogue - Guitarra

LINKS RELACIONADOS:
http://www.facebook.com/postatomicdogs
http://www.myspace.com/postatomicdogs


Marly Cardoso - No Sense

Percursora do vocal feminino no grindcore brasileiro, é front woman há mais de duas décadas da banda original da baixada santista, No Sense. Marly Cardoso é praticamente uma menção honrosa no Queens of Scream, e com muita satisfação falaremos um pouco sobre sua banda!

BIOGRAFIA



Formada em meados de 90 em Santos/SP com a finalidade de tocar grind core.
Época difícil onde o estilo não era muito difundido nem aceito, mas mesmo diante das adversidades seguiram em frente, gravando a 1ª demo tape, “Confused Mind”, que teve uma excelente recepção, tanto pelo pioneirismo, pela qualidade, e também pela peculiaridade de contar com vocais femininos.


A demo tape abriu portas para inúmeros shows e chamou a atenção do selo Fucker do ABC Paulista, e em poucos meses depois gravaram o 7’EP “Out of Reality” que foi um marco na cena, já que na época gravar um disco era algo caro e ser contratado por um selo era o desejo da maioria das bandas. Além do quê, foi o primeiro registro Grind em vinil no Brasil, tendo uma excelente aceitação na Europa e Eua, esgotoando-se em pouco tempo, sendo muito procurado ainda hoje, sendo alçado ao nível de “raridade”.
Em seguida, assinaram contrato com a Cogumelo Records e gravaram o LP “Cerebral Cacophony” e contando com a estrutura de divulgação da mesma saíram para divulgá-lo, contando uma excelente aceitação, fácil de se perceber pela quantidade de pessoas que nos prestigiavam em seus shows.
Porém em 1993 resolveram dar uma pausa nas atividades da banda, nunca chegando a terminar, todos seguiram seus caminhos, tocando cada um em diversas bandas e projetos, alguns de grande proeminência do cenário, como Abomydogs, Heavenly Kingdom, Empire of Souls e Abuso Sonoro
Em 2008, finalmente retornaram às atividades. Com a formação orignal, ou seja: Marly (vocais),Paulo (bateria) e uma pequena mudança: Morto que tocava baixo assumiu a guitarra e Ângelo o baixo.
Alem de tocarem os velhos sons “grind core old school” hoje contam com um repertório novo, seguindo o mesmo padrão e as velhas influências, porém trazendo a experiência de anos de seus componentes e evolução dos mesmos.


LINKS RELACIONADOS

http://www.myspace.com/nosensegrindcore
https://www.facebook.com/pages/No-Sense/144384755656324?group_id=0
http://www.reverbnation.com/nosensebrasil










terça-feira, 5 de março de 2013

[ ENTREVISTA ] - Priscila | Trassas

Inaugurando nossas entrevistas, falamos com Priscila da banda paulista de Crust, Trassas. Ela falou um pouco sobre a banda, planos e sobre suas impressões no treze anos em que a banda está ativa! Confira:



QoS - Vocês sempre estiveram envolvidos com música? Já participaram de outras bandas anteriormente a formação do Trassas?
Priscila Tirando eu Priscila vocalista e fundadora da banda que sempre atuei no Trassas, há 13 anos, os outros integrantes tem bandas paralelas.

QoS - Como se conheceram e por que resolveram montar a banda?
Priscila
Eu estava procurando um guitarrista, e meu esposo Jao como curte o som da banda se convidou a entrar e agora faz parte dela, ai nosso baterista não estava mais somando com a banda , saiu, e através do Ciero Produtor de bandas que nos indicou o Tony que fez o teste, se identificou com a banda e entrou, depois de alguns meses nosso baixista pipocou, ai entrou o Dio como baixista que atualmente toca tb com o Tony em outra banda.


QoS - Quais as influências da banda? Quais temas vocês costumam abordar nas letras?
Priscila - Principais influencias são: Crude SS, Discharge, Fear of War, Olho Seco, Anti Cimex, Napalm Death, Terrorizer, Ação Direta, Ratos de Porão, Slayer, Kaaos, Rystetite e Rattus. Acostumamos abordar temas sobre o respeito aos animais, a falsa Democracia, ao preconceito racial e feminino, a fome no Brasil e a exploração em vários âmbitos.

QoS - Qual foi a maior dificuldade que enfrentaram?
Priscila
A maior dificuldade que eu enfrentei e enfrento ate hoje eh a pobreza, pois sempre tive que trabalhar para poder estudar me vestir e comer, sou da periferia de SP e aqui tudo e muito caro e concorrido, então resolvi investir em meus estudos para futuramente poder ter um trabalho mais bem remunerado e investir em minha banda e outros, uma vez que os outros integrantes tb tinhas dificuldades financeiras e não demonstravam impeto, grandes interesses em investir grana na banda, sozinha eu não poderia fazer. Hoje todos os integrantes do Trassas Vislumbram a mesma coisa, fazer a parada virar, gravar um cd oficial com uma produção de acordo com aquilo que nos imaginamos e tocar muito por todos os cantos do mundo.


QoSQuantos shows o Trassas faz por mês ou semestre aproximadamente? A banda segue algum tipo de meta interna?
Priscila Atualmente Fazemos em media 2 show por mês. Nao digo meta, mas ensaiar muito para chegarmos num nível musical excelente.

QoS
Tem alguma parceria que ainda sonham em fazer?
Priscila
Po eu gostaria de abrir um show pro Discharge, pro Slayer, para o RDP ja foi realizado, tocar com bandas que admiramos.




QoS Quais os projetos, próximos passos para 2013?
PriscilaGravar um cd Oficial, fazer show fora de SP.

QoS Fora a banda qual a área de atuação de vcs?
PriscilaSou formada em Relações Publicas, mas atualmente não trabalho, cuido de minha bebe de 2 anos a Lorena, pois não pretendo ter mais filhos, por isso resolvi acompanha-la ate ela começar a falar e curtir esta fase boa dela. Foi um consenso que eu e o Jao chegamos, e ele eh quem trabalha no momento. O baterista eh peão de trasnporte, ajudante de caminhao ei la....rs, o baixista faz olho de vidro, tem um consultorio disso ae, e o Jao eh musico nato!!!

Grande abraco, foi um grande prazer. Priscila Trassas
Trassas é: Priscila - vocal
Jão - guitarra
Dennys - baixo
Tony - Bateria

Links relacionados:






Angélica Burns - Scatha

A vocalista homenageada de hoje vem de uma banda de thrash metal carioca formada em 2005 apenas por garotas. Com influências de Exodus, Testament, Sepultura e Slayer, a banda Scatha tem Angélica Burns como frontwoman, moça que possui um dos maiores vocais femininos da atualidade!

BIOGRAFIA


Scatha, uma banda de garotas, nasceu no final de 2004, quando Julia Pombo (Guitarra) reuniu Cíntia Ventania (baixo) e começou a trabalhar em um projeto de metal. Em meados de 2005, Cynthia Tsai Yuen (bateria) se juntou à banda. Um mês depois de Paula Leão (Guitarra) e Rebecca Schwab (Vocal) se juntou também, formar uma banda completa, que começou a fazer um esforço real para se tornar uma banda estabelecida. Scatha teve seu primeiro show no lendário, "Garage", uma casa de show clássico no Rio de Janeiro - Brasil. Já com a sua, com composições próprias e de energia incomum no palco, cinco meninas brincando no estilo de thrash metal velho e pesado chocou o público. Para chegar lá, a banda teve uma série de shows no Rio de Janeiro e São Paulo, sempre surpreendendo o
público e agitar a curiosidade sobre a banda. Os membros da banda são em torno das idades de 20 a 21 anos de idade, mas, no início, o jovem guitarrista Julia Pombo tinha apenas 15 anos de idade, tocando rápido e pesado! Deixando os adultos com ciúmes de seu jogo. No início de 2007 Rebecca Schwab teve que deixar a banda e Angélica Burns, teve as vozes de Scatha a um novo nível transformar o som dessas meninas muito mais agressivo do que antes. A demo chamada "Mantenha Thrashing!" Foi lançado em agosto de 2007, com cinco faixas, mostrando uma grande diversidade nas composições, com letras em Inglês e Português.


Links Relacionados:
Myspace: http://www.myspace.com/scathaband
Facebook: https://www.facebook.com/ScathaBand
Reverbnation: http://www.reverbnation.com/scathaband

Ouça:



segunda-feira, 4 de março de 2013

Elaine Campos - Abuso Sonoro

Como a fanpage foi criada antes do blog, vamos publicar as vocalistas homenageadas de acordo com a ordem que publicamos no facebook!
Para os que não conhecem, essa é Elaine Campos, ex-vocalista da banda punk que foi muito expressiva no Brasil, Abuso Sonoro.


Biografia
A MEMÓRIA COMO INSTRUMENTO DE RESISTÊNCIA

Mais difícil do que enfrentar o passo final de uma trajetória, cujo o envolvimento de todas as pessoas foi intenso e criativo, é a importância de resgata-la, não somente da construção e preservação da memória, mas fundamentalmente no sentido de socializa-la.

Faz alguns anos que o grupo de pessoas envolvidas com o Abuso Sonoro tenta recuperar um pouco dessa trajetória, desde sua expressiva produção realizada ao longos desses anos, justamente para dar continuidade aquilo que foi interrompido, como forma de reconstruir as histórias que permaneceram na memória do passado, e que podem ser reveladas pela voz do tempo presente.

O objetivo deste espaço é contribuir para que esse registro das experiências e das diferentes visões envolveram a banda, colabore positivamente de alguma maneira nas discussões dos temas que foram abordados nas letras, nos textos, nas capas dos discos, na palavra falada nos concertos, e que ainda hoje continuam sendo parte fundalmental e de importância para que as bandas punks continuem contextualizando suas experiências politicas, e fortalecendo também sua resistência contracultural. 

A memória para nós é como mecanismo de registro, retenção, depósito de informações, conhecimento experiências [...] cuja produção e acabamento se realizaram no passado e que cumpre transportar para o presente. No entanto, a memória não se resume a um pacote de informações, previsto e acabado e sim, refere-se a um processo permanente e vivo de construção e reconstrução que se dá no presente e com o intuito de responder questões atuais, ou seja, a elaboração da memória efetiva-se no presente. (Ulpiano Bezerra Meneses, 1992; Helio Ricardo Sauthier, 2009).

Resistentes e existentes! Nem um passo atrás!

ABUSO SONORO (1993-2006)
Texto retirado da Biografia da banda no Facebook

Links relacionados:
http://www.myspace.com/abusosonoro
https://www.facebook.com/pages/ABUSO-SONORO/343250863864


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