Angélica Burns & Cíntia Ventania são integrantes da banda de Thrash Metal SCATHA ( RJ), e nos concederam uma entrevista muito interessante e exclusiva, confiram!!
QoS- Conte um pouco do início da banda. Fale sobre as mudanças e dificuldades que enfrentaram.
início, como era difícil encontrar outros membros do sexo feminino, fazíamos muitos ensaios só de cordas até quando chamamos um baterista para tocar conosco... Mas a formação não durou muito, e
conhecemos uma baterista e começamos a compor músicas autorais. Um pouco mais a frente, ainda em
2005, essa nossa baterista deixou a música e por sorte, conseguimos a Cynthia Tsai
Yuen(Baterista), que tocava na época na banda Trinnity. Passamos alguns meses com essa formação em trio, que nos deu muito entrosamento.
Inicialmente a Scatha era uma banda que tocava do Heavy ao Thrash, mas
depois que começamos a compor, vimos que nossa praia era mesmo a metranca, e tomamos essa
identidade Thrash Metal, e junto, veio nosso lema "Keep Thrashing!", que intitulou nossa demo.
Ainda em 2005, Paula Leão (Guitarra) entrou na banda, trazendo Rebecca
Schwab para os vocais.Finalmente, nossa formação fechou em Junho de 2005, e fizemos nossa
primeira apresentação em agosto daquele ano. Seguimos compondo para gravar a demo. Em 2006
lançamos um EP com as músicas Breaking Proves e Own War. No final de 2006 a vocalista
Rebecca deixou a banda e Angélica Burns (vocal) assumiu o cargo dando uma agressividade extra ao som da banda em janeiro de 2007.Neste mesmo ano, aproximadamente em agosto foi lançada a demo "Keep
Thrashing!" contendo 5 músicas autorais, sendo uma delas regravação do primeiro EP.
Em meados de 2008 a guitarrista Paula Leão deixou a banda e seguimos o
trabalho somente com Julia Pombo na guitarra.
Em fevereiro de 2013 a guitarrista Renata Decnop (Empürios) se juntou
à Scatha, e agora começamos uma nova era!
QoS- Qual é a reação do público nos shows ao ver que você, uma mulher,
possuindo um vocal totalmente apto ao Thrash Metal tradicional.
Teve que se preparar tecnicamente para a banda?
admiração. O pessoal que não me conhece, quando me vê subindo no palco
acha que ouvirá algo como Simone Simons e quando começo a cantar vejo
a cara de espanto surgindo nos rostos do público.
Depois que desço do palco, o pessoal vem elogiar e me perguntar como eu canto daquele
jeito. Pois bem começei a cantar gutural com 15 anos fazendo cover do
Arch Enemy.
Aos 17 entrei para o Scatha e as meninas queriam que eu fizesse um vocal menos Death metal e mais Thrash Metal. Até então nunca havia feito aula de canto e cantava sem técnica.
Então começei a fazer aulas de canto com Luiz Syren, vocal da banda Syren, e aprendi
todas as técnicas de canto tradicionais e a partir dai incorporei essas técnicas ao gutural e pude desenvolver um vocal mais Thrash Metal para Scatha. O vocal gutural precisa ser feito com técnica, caso
contrário pode prejudicar as cordas vocais de quem o pratica.
QoS- Como é o cenário independente na sua região? Fale um pouco das
bandas, produtores e público.
mais interessado é o dos municípios vizinhos ao Rio de Janeiro... A capital possui alguns
eventos, mas nada que se compare à cena de Volta Redonda, Macaé, Barra de Piraí dentre outros
municípios vizinhos. Não que eu esteja desprezando o público carioca, pois somos parte dele, mas quase todo público que vai nos eventos, é de bandas amigas - Mas no Rio mesmo, somos poucos, mas somos bons!
QoS- Quais são os planos da banda para 2013?
QoS- Qual foi o melhor show de vocês?
Mas grandes shows que fizemos foram: Marreco's Fest em 2011 em
Brasília, ano passado no Festival
Rock e Pense em Nova Iguaçu e este ano fizemos 2 ótimos shows em Angra
dos Reis e Barra do Piraí.
ANGÉLICA- Não posso deixar de citar a seletiva do Wacken Metal Battle
que participamos em 2009 no Rio de Janeiro.
QoS- Cite e comente sobre 3 influências nacionais e 3 internacionais da banda.
Das nacionais: Korzus, Claustrofobia e Vulgar
Das internacionais: Slayer, Testament, Exodus... Dentre muitos outros!
QoS- O que você acha que falta para fortalecer o underground nacional?
Para se haver um fortalecimento da cena, as bandas tem que valorizar e respeitar seus
trabalhos. Se você for colocar na ponta do lápis, as bandas só gastam, e nem no zero a zero ficam... Aí
alguns produtores tentam pixar sua banda, a chamando de estrela e afins... Outras bandas que não se
respeitam também vem dizer que somos "mainsteam", mas só queremos ter nosso trabalho reconhecido e
valorizado... As bandas tem que se ajudar, e se valorizar entre-si.
O que sinto que falta um pouco ainda hoje é o coleguismo e a troca de
favores e serviços entre bandas.Mas isso é um assunto bem longo, mas acho que deu para ter uma certa
ideia do que estou falando...
QoS- Quantos shows fazem por mês ou semestre aproximadamente? A banda
segue algum tipo de meta interna?
estarmos com metas diferentes para gravar, ou para compor... Tentamos pelo menos fazer um show ao mês.
Quanto a metas, sempre tentamos traçar metas menores, pois são mais
fácil alcançáveis. Infelizmente nossas vidas se dividem entre a música, trabalho, estudos, vida
pessoal... E nem sempre uma meta traçada pela banda está em primeiro lugar, e vamos tentando
administrar tudo da melhor forma possível.
QoS- Esse espaço é seu. Use-o como quiser!
espaço para contarmos um pouco da nossa luta!
Continuem na batalha, porque música é por amor! E não tem nada mais
gratificante do que fazer um show que agrade ao público. Um show é uma descarga de energia em que
expressamos através de riffs nossos sentimentos, dos mais bondosos, aos mais raivosos.
Keep Thrashing!
SCHATA É:
Angélica Burns: Vocal
Cíntia Ventania: Baixo e voz
Cynthia Tsai Yuen: Bateria
Julia Pombo: Guitarra e voz
Renata Decnop: Guitarra e voz
LINKS RELACIONADOS:
https://www.facebook.com/ScathaBand?fref=ts
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